terça-feira, 18 de novembro de 2008

Menino ou Menina




Olá Titios, titias!!


Acho que a fase do enjoo está indo e que vá, demorou, não terei saudades!! Quanto ao sono este continua tudo bem!


Ontem, fomos ao segundo ultrasonografia ( a morfologica) e infelizmente o Pappy não conseguiu, porque a Mammy (eu) esqueceu a guia em casa e ele teve de buscar. Sorry, Pappy!!
Voltando ao assunto, já consegui ver algo menos parecido com um E.T.! Já vi perninhas, bracinhos, barriguinha e o cabeção (será que puxará o pai, hehe).
Nossa, como ele (o bebê) dava uns chutes e socos, que horror, ainda nem fiquei no pé dele e já estava assim se relebelando .. hehehe ... na verdade, ele estava meio incomodado com o aparelho que ficava apertando ele e virando para lá e para cá. Achei engraçado esta rebeldia precoce. Ahhh, quando é pequeno tudo é bonitinho, né?


A médica já deu o palpite dela para "menina" (depois de olhar com maior atenção), segundo algumas características das posições de alguns orgãos -- Incrível como eles identificam as coisas no meio daquele borrões, como se estivessem lendo a sorte na borra do café. Acreditem, estou ansiosa para saber qual é o sexo e assim já começar a figurar o baby na minha cabeça, dar nome, imaginar e sonhar!!


Estes dias coloquei uma teoria na mesa, seguindo alguns fatores análisados em minhas sessões de terapia, na linha Winnicottiana, na qual expressa a importancia de sabermos, desde o começo, o sexo do bebê, pois desde já, em meio a nossa ansiedade exagerada, característica típica de tempos modernos, começarmos um correto relacionamento com nosso herdeiro (ou herdeira). Esta coisa de ficar chamando de Baby, bebê, ser, rebento, é algo que não aproxima, cria um elo perdido, enquanto já poderia ser João ou Maria (ou os dois). E se isso, influenciar na escolha sexual dele, por exemplo, se eu achar que é menina, ficar pensando em vestidinho, bonequinha, casinha, cabelinho, isso tudo é passado para ele, e no final é um menino, o que isso deve significar para ele, pois, quando criamos uma expectativa se ela não é atendida, há um decepção. Esta decepção é emocional e deve ir direto para o ser. Estou tentando me manter neutra, mas ontem, quando a médica respondendo a uma pergunta minha, já sobre o sexo, me disse que parecia ser um menino, no fundo, fiquei um pouco decepcionada, e pensei, "Bem, certamente teremos um outro filho e quem sabe possa menininha", gente, fiquei mal ... um baita peso na conciência bem ao estilo "Será que ele escutou? Será que ele está sofrendo por isso? - Foi terrível - tento me manter neutra, mas no fundo, no fundo, tenho um expectativa. Preciso de uma sessão de terapia. Hehehe

Um grande beijo

Super Egg


Sobre Winnicott ....


Para Winnicott (1979/1983 ), cada ser humano traz um potencial inato para amadurecer, para se integrar; porém, o fato de essa tendência ser inata não garante que ela realmente vá ocorrer. Isto dependerá de um ambiente facilitador que forneça cuidados suficientemente bons, sendo que, no início, esse ambiente é representado pela mãe. É importante ressaltar que esses cuidados dependem da necessidade de cada criança, pois cada ser humano responderá ao ambiente de forma própria, apresentando, a cada momento, condições, potencialidades e dificuldades diferentes.


Assim, podemos pensar que, se amadurecer significa alcançar o desenvolvimento do que é potencialmente intrínseco, possíveis dificuldades da mãe em olhar para o filho como diferente dela, com capacidade de alcançar certa autonomia, podem tornar o ambiente não suficientemente bom para aquela criança amadurecer. Não basta, apenas, que a mãe olhe para o seu filho com o intuito de realizar actividades mecânicas que supram as necessidades dele; é necessário que ela perceba como fazer para satisfazê-lo e possa reconhecê-lo em suas particularidades.




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