quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Será uma birra?

O que está acontecendo conosco aqui em casa, comprova que basta você ter a necessidade real (não a ilusória, ou a fútil) e não precisa ir atrás de nada, a oferta aparece na sua frente como pipoca pulando na panela, poc, poc, poc, pocpocpoc!

A situação é a seguinte, ultimamente o Gael anda muito birrento, encrenqueiro mesmo. E eu, ainda na minha imaturidade maternal, sigo tentando resolver a situação com a ajuda do meu instinto, na maioooor paciência do mundo. Primeiro tento acalmá-lo, distraindo com outra coisa que não aquele objeto ou situação de desejo, e se notar que não está adiantando, me coloco ao lado, observando-o, esperando aquele momento passar! Mas, de forma alguma atendo ao seu desejo.

E a situação anda se repetindo com freqüência, por isso minha preocupação, que surge em forma de dúvidas como "O que ele está querendo me dizer?", "Será mesmo uma fase? Ou ele será assim?", "Será que ele tem a noção, tão pequenino, que está manipulando a situação através da birra?", "Como agir?".

E teve uma outra situação que me encomodou, houve um momento, de puro estresse do pai, que ele resolveu agir no grito. Calma, calma. Não foi um gritão, um berro com sacudida, isso não, nunca. Foi uma forma de falar mais dura, sem ser nhenhenhe. Ao ver aquela situação, fiquei pensando na eficiência daquela forma de tratar a questão. Algo não encaixou. É um bebe, de 9 meses, que não sabe falar, é tudo muito instintivo, será que falar grosso adianta?

Foi então que um pouco aqui, outro ali, comecei a ler matérias, atuais óbvio, sobre o tema. Muitas vezes em voz alta a pedido do papai. Assim fomos entendendo melhor a situação e como lidar com ela.

Um resumo: A birra acontece entre os 2 e 5 anos, mas pode começar aos 6 meses e se extender até uns 8 (Meu caso). Ela acontece porque os piqueruchos ainda não têm maturidade suficiente para lidar a frustação!! (Faz sentido). Pode-se evitar (Nossa, tem como?) antecipando os fatos (quando ele começa a ficar chatinho, pode ser sono, calor, lugar cheio de gente, muita agitação, cansaço). Em uma das matérias, mães davam dicas de como elas fazem para desbaratinar um momento birrento, e todas elas fazem isso utilizando um conceito simples, cortando o ciclo completamente, tentando desviar a atenção da criança para um outro tema, um objeto. Cada um sabe o que interessa para o seu filho. Sobre os gritos, eles são muito utilizados atualmente, como substituição das palmadas, mas são prejudiciais para a formação da autoestima deles.

Então, tirei a seguinte conclusão de tudo que li: temos que ter uma paciência enorme, inesgotável, temos que estar atentos às nossas atitudes, aos nossos valores, temos SIM que dedicar um tempo qualitativo aos filhos, sermos justos, sermos congruentes e é necessário, para o bem estar de todos, baixar Santa Rotina no barraco. Super heróis? Não, não é bem por aí.

Então, chega de birra!!

Agatha

P.S.: O título deste post tem o link de uma matéria sobre o assunto!

Está sobrando treco em casa!!





Passado os 9 meses, roupinhas indo embora, brinquedos se tornando dispensáveis, chupeta diminuindo ... Não, não, é o Gael virando João-Grandão!

Começam a aparecer os trambolhos.

As roupinhas se estocam no guarda-roupa, na esperança de que as amigas engravidem, nasçam os rebentos e que meu estoque possa atender a elas, e assim, seguiria revezando espaços nos guarda-roupas delas. Mas, não aconteceu com a frequencia desejada, apenas uma amiga esta recebendo o pomposo donativo, e a velocidade com que as roupas vão e voltam para o guarda-roupa do Gael, não vence. Me falaram de doação! Sim, sim, acho doação uma excelente opção, e doei várias peças. A questão é que tem aquelas peças lindas, que ficam lá esperando um felizardo, que seja o filho de uma amiga ou o meu segundo filho (ou filha).

O caso carrinho-mega-maravilha: Meses de escolha, de pesquisa, se tem regulagem assim, se tem banco assado, qual é o tamanho dele compactado, se cabe no carro, se é seguro. Compramos o carrinho via EUA e fez uma via sacra, veio através de um Santo Salvador que o trouxe consigo até Buenos Aires, para traze-lo ao Brasil, fomos até lá buscá-lo (o que não foi nenhum martírio). Tanto trabalho, um história praticamente, para, agora, eu querer que ele desapareça da minha frente. Pois é, Gael entrou na fase do carrinho guarda-chuva, e o outro virou um estorvo, um trambolho que não cabe, compactado, em nenhum maleiro, em nenhum canto. Fica lá, como um obra, no meu corredor.

E assim vão aparecendo os trambolhos difíceis de se desprender. Pois para nós que vivemos em uma país onde tudo é muito caro, principalmente a linha infantil, ficamos guardando objetos para poder usar em uma ocasião futura.

Super Entulhada Egg

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Cadê o Pipi? Achouuuu




Gael descobriu que tem pipi!!

Aconteceu assim, ele simplesmente resolveu olhar para baixo, e lá estava, algo pendurado nele, pronto, queixo enconstado no peito, puxa pra cá, puxa pra lá, e ooooolha, olha pra gente e fala "Abuuu", espantado, e volta pra nova descoberta.

Interessante, lembrar que existe o descobrir! Descobrir que ainda tem coisa pra descobrir quando nada mais te surpreende na vida. Achar o máximo acompanhar as descobertas do seu filho, que, com a expressão mais sincera de espanto e surpresa dele, te faz reviver suas mais maravilhosas descobertas. A emoção de experimentar algo pela primeira vez na vida.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Primeiro dia na Natação





Ai Tchurma, no objetivo de gastar a energia do nosso boy, fiz uma aula experimental de natação para bebezinhos, foi o máximo, para nós dois, isto mesmo, já explico, mas antes um parenteses:

Há pouquissima quantidade de escolinhas, academias e afins que trabalham com este público. Pelo menos aqui na região (Zona Oeste-próxima do centro). Aquelas que trabalham com esta opção, umas tem horários que estimulam mais uma atividade que você não pode ir e tem que delegar para a babá, ou ter um horário bastante flexível, ou ser dondoca mesmo. Aquelas que trabalham com esta opção e tem horário que seja mais real a nossa realidade mãe-esposa-mulher-profissional, são absurdamente caras. Não que não sejam boas, simplesmente, são caras e ponto, sem choro, sem desconto, no seco! Mas esta questão eu resolvo depois.

Voltando a parte mágica, o professor super fofo, tio mesmo, atencioso, não precisa falar duas vezes o nome, uma bastou, um excelente profissional, que só de pegar na criança sabe se ela esta segura ou não, e dependendo direciona as atividades de acordo com o limite dela, sem forçar a barra. Ótimo!

Ao entrar na piscina, percebi que o Gael estava assustado com as crianças badernando com suas mães. Coloquei-o para fazer um dos exercicios, sempre segurando pois ele é pequenino ainda, ele começou a chorar (ai adoro o chorinho dele, ele faz uma cara tão fofa, se continuar assim, vai ganhar a mulherada, fácil), tire-o do exercício e ficamos de lado vendo as outras crianças, isto faz parte, não forçar, ajudá-lo na adaptação!

E assim fomos durante a aula, experimentando ao poucos, ele foi relaxando, começou a ser mais ativo, bater na água, querer chegar perto dos outros, interagir!

Pra nós é um exercício de confiança mutua, algo que não se delega, algo que você tem que participar, para conhece-lo e ele te conhecer. Não é porque ele estava dentro de nós que nos conhecemos, certo? Temos um laço forte, sim, mas ainda não nos conhecemos no contexto passo-a-passo da evolução do pequeno e também o nosso novo EU. Sim, pois mudei bastante depois que ele nasceu.

Bem, no final da aula, já estava apertando a bochecha da Fefe, pegando o brinquedo do Cadú, e assim vai. Eu fui me aproximando de outras mães (poucas) e das babás (muitas). Já experimentando este novo universo da comunidade "Mãe".

Ahh, ele deu um mergulhinho e não engoliu água.

Shuáááá

Agatha-Super-egg

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Produtos MUSTELA




Alguns amigos haviam comentado sobre os produtos desta marca, por serem muito bons, e terem um potencial anti-alérgico. Além de ter uma linha de produtos voltado para tipos de peles mais sensíveis.

Bem, resolvemos experimentar, motivados por uma alergia que apareceu na pelo do nosso baby, e adquirimos o xampú e o gel de banho, e gostamos bastante.

É uma opção a mais para quem tem facilidade de "importar" de outros continentes, pois aqui o preço dá alergia só de olhar.

Kiss

Agatha

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A virada dos oito meses





Meu pequeno selvagem já desbrava os arredores de seu berço, com o facão na boca, em pé, segurando nas bordas, vai circulando e jogando tudo pra fora, observando o movimento "Soltar-cair-baternochao".

Um dia destes, fez algo impressionante, pelo menos para mim: Entramos no elevador, atrás de nós uma mãe e sua filha (uns 13 anos), elas entraram e menina se virou e ficou se arrumando no espelho, ela esta bem de frente ao Gael. Meu menino, observador, não tirou os olhos dela, e por algum motivo começou a chama-la "Eeeeee", "Eeeeee", quando ela olhou ele deu um baita sorriso ... foi o máximo, fiquei super emocionada.

Novidades da virado dos 8: A comunicação já passa a ser mais interativa (requisição para uma respostas), começa a se erguer para engatinhar, percepção de espaço e distancia, jogar coisas de propósito.

Kiss